No hay final para los poemas
cuando las sensaciones son incorrectas
y nos llenamos de ficción
creyendo que hay algo allí.
José Botto (1968)
domingo, abril 17, 2005
segunda-feira, abril 11, 2005
quinta-feira, abril 07, 2005
Canto Moço (José Afonso)
Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Não sabemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara
Lá no cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá no cimo de uma montanha
Onde o vento cortou amarras
Largaremos p´la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca brisa moira encantada
Vira a proa da minha barca
Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Não sabemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara
Lá no cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá no cimo de uma montanha
Onde o vento cortou amarras
Largaremos p´la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca brisa moira encantada
Vira a proa da minha barca
segunda-feira, abril 04, 2005
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