sexta-feira, fevereiro 23, 2007

há quem viva sem dar por nada


Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

a propósito de grandes portugueses

Falas de Civilização

Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as cousas humanas postas desta maneira.
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seria melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as cousas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as cousas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!

Alberto Caeiro (1915)

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Carla Bruni


No Promisses

This, no song of an ingénue, /This, no ballad of innocence;/This, the rhyme of a lady who/ Followed ever her natural bents./This, a solo of sapience, /This, a chantey of sophistry,/ This, the sum of experiments, -

Ballade at Thirty-five (Dorothy Parker - 1893-1967)

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Paula Rego

20 de Janeiro a 3 de Março
Mãos de Tartaruga

Mãos Camufladas


voilá!!

dois

anos

de

pequenas

e

grandes

ausências.