terça-feira, julho 05, 2005

Mário Cesariny (1923)

Manhã Fresca

Manhã fresca, reclinada
pela primavera crescente.
O mais pequenino nada
está como se fora gente

De um rapaz louro que finda
(na alameda) uma novela perturbada,
uma mulher ainda linda
esperou mas não foi olhada

E na folhagem também
certo desencontro corre:
a primsavera que vem
na trovoada que morre

in Manual de Prestidigitação

3 comentários:

trintapermanente disse...

obrigada pela visita

Lua disse...

Como apetece acordar nestas manhãs...

Volta sempre Tartaruguinha.

Beijinhos

Canis Lupus Horribilis disse...

Obrigado pela visita e comentários!
Beijos! Volto com mais tempo.